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  • Usina da Colômbia adota tecnologia brasileira e alcança bons resultados

    Usina da Colômbia adota tecnologia brasileira e alcança bons resultados

    Usina da Colômbia adota tecnologia brasileira e alcança bons resultados

    No Congresso Internacional SINATUB25 o Ingenio Carmelita mostrou como vem ampliando ganhos em energia, vapor e bagaço

    No segundo dia do Congresso Internacional SINATUB25, na quinta-feira, dia 22, Jefferson López Montes, engenheiro do Ingenio Carmelita, da Colômbia, chamou a atenção ao apresentar a bem-sucedida implantação da ferramenta S-PAA em sua unidade. 

    A tecnologia, já consolidada no Brasil, foi aplicada pela primeira vez em uma planta colombiana, tornando o Ingenio Carmelita pioneiro na utilização da tecnologia no setor bioenergético do país.

    O projeto foi realizado em parceria com a Soteica, e buscou integrar toda a fábrica em um único modelo digital que permitisse o controle preciso do processo, desde a evaporação até a dosagem de bagaço na caldeira.

    Com capacidade de moagem de 3.500 toneladas por dia e cogeração 100% a bagaço, o Ingenio Carmelita também é o primeiro da Colômbia a operar com um ciclo regenerativo funcional, com potência instalada de 10,5 MW.

    Digitalização e integração de sistemas

    Entre os desafios enfrentados estavam a digitalização dos dados e a integração de diferentes sistemas de informação, o que foi superado para possibilitar decisões em tempo real. A planta se destacou ainda por sua produção de açúcares especiais, o que aumentava a complexidade do controle energético.

    O S-PAA foi implantado em quatro pontos estratégicos da fábrica, criando laços de controle em tempo real, desde a estação de suco até a caldeira.

    Os resultados impressionaram:

    • Redução de 11 libras de vapor por tonelada de cana 
    • Aumento de 0,1 na relação vapor-bagaço (o que representa economia significativa de combustível), 
    • 1,6% mais bagaço disponível para venda  
    • 3,4% a mais de energia exportada à rede nacional.

    Além disso, o S-PAA permitiu identificar limites operacionais antes desconhecidos, gerando melhorias contínuas e atualizações nos modelos de controle. “Conseguimos liberar os operadores da caldeira das ações repetitivas, o que elevou a capacidade de análise da equipe e abriu novas possibilidades de inovação dentro da própria planta”, destacou Jefferson.

    Ampliar na América Latina

    O grande diferencial da implementação, segundo ele, foi o enfoque termodinâmico. “O S-PAA é um gêmeo digital que vai muito além da estabilização de variáveis. Ele se torna uma ferramenta estratégica para a empresa”, completou.

    Douglas Mariani da Soteica, destacou que a jornada do Ingenio Carmelita é um exemplo de como a tecnologia brasileira pode transformar a eficiência energética e a gestão industrial em usinas maiores no Brasil e também de outros países, abrindo caminho para novos projetos de inovação em toda a América Latina.

     
  • Network de alto nível impulsiona negócios no Congresso SINATUB25

    Network de alto nível impulsiona negócios no Congresso SINATUB25

    Network de alto nível impulsiona negócios no Congresso SINATUB25

    Além da imersão em conteúdo o evento transformou-se em um ambiente fértil para gerar parcerias, fortalecer marcas e abrir portas para novos negócios

    Congresso Internacional SINATUB25, realizado nos dias 21 e 22 de maio em Ribeirão Preto (SP), reuniu os principais nomes do setor bioenergético brasileiro e se destacou não apenas pelo alto nível técnico das palestras, mas, sobretudo, pelo poder do networking que aconteceu nos corredores, estandes e momentos de integração do evento.

    Promovido pela ProCana Brasil, o SINATUB25 atraiu especialistas, técnicos, gestores de usinas e representantes de grandes empresas fornecedoras de tecnologia e serviços. O evento proporcionou uma verdadeira imersão em conteúdo, mas foi além: transformou-se em um ambiente fértil para gerar parcerias, fortalecer marcas e abrir portas para novos negócios.

    Evento rico em conexões

    O diretor geral da Hidrovapor, Paulo Izo, enfatizou a importância das conexões feitas durante o congresso.

    Durante os dois dias de congresso, a Hidrovapor apresentou suas válvulas borboleta de alta performance para indústrias de açúcar, além de reforçar sua liderança no mercado de manutenção de válvulas e equipamentos. “Viemos mostrar nossas soluções e saímos com novas conexões valiosas. Só temos a agradecer à organização”, completou Izo.

  • SINATUB 2025 termina com chave de ouro e reforça: a revolução da performance industrial já começou

    SINATUB 2025 termina com chave de ouro e reforça: a revolução da performance industrial já começou

    SINATUB 2025 termina com chave de ouro e reforça: a revolução da performance industrial já começou

    Durante dois dias intensos, o congresso reuniu mais de 50 especialistas e líderes do setor para debater soluções que estão moldando o futuro das usinas de alta eficiência

    Congresso Internacional SINATUB 2025 chegou ao fim nesta quinta-feira, 22 de maio, após dois dias de imersão técnica e estratégica, reunindo mais de 50 palestrantes nacionais e internacionais.

    O evento, realizado em Ribeirão Preto, consolidou-se como uma das principais plataformas de atualização e networking para profissionais do setor bioenergético.

    No segundo dia, os participantes acompanharam uma verdadeira maratona de conteúdo técnico, com destaque para temas como cogeração, reuso de água, digitalização, análise de combustíveis e performance industrial. Palestrantes como Jefferson López Montes (Ingenio Carmelita – Colômbia), Márcia Mutton (FCAV/UNESP), Tiago Cervantes (Caldema) e Vitor Viana (Tereos) Maximilian Goehler, Diretor Geral da Alpina Orion, na Sala Temática – Cogeração & Balanço Térmico compartilharam cases e soluções inovadoras que estão transformando a realidade das usinas.

    O painel “Visão dos Executivos” reuniu líderes de grandes grupos como, Atvos, Farias e Usina Lins, para debater os principais desafios e caminhos para elevar a eficiência nas operações industriais.

    À tarde, as salas temáticas abordaram assuntos estratégicos nas áreas de Extração & ProcessosGestão Online & Automação e Cogeração & Balanço Térmico, com a participação de especialistas como Douglas Mariani (Soteica)Maria de Lourdes Monteiro (Usina Coruripe)Paulo de Tarso DelfiniAntonio Furco, entre outros.

    O SINATUB 2025 terminou com um coffee end, selando o encerramento de uma edição marcada pela qualidade técnica, networking qualificado e uma visão integrada para o futuro das usinas de alta performance.

  • Etanol de milho: a revolução que deve dobrar de tamanho no Brasil

    Etanol de milho: a revolução que deve dobrar de tamanho no Brasil

    Etanol de milho: a revolução que deve dobrar de tamanho no Brasil

    Durante o Congresso Internacional SINATUB 25, Ágata Turini, informou que o Brasil produz 8,2 bilhões de litros de etanol de milho por ano

    Durante o segundo dia do Congresso Internacional SINATUB 25Ágata Turini, diretora comercial da Fertron, apresentou um cenário de rápido crescimento sobre o futuro do etanol de milho no Brasil. Intitulada “A indústria do futuro: etanol de milho”, a apresentação reforçou o protagonismo crescente desse biocombustível no cenário energético nacional e destacou o papel estratégico da automação industrial nesse processo de transformação.

    Ágata destacou a evolução do setor e o crescimento acelerado da produção. Segundo dados da UNEM (União Nacional do Etanol de Milho), o Brasil já ultrapassou a marca de 8,2 bilhões de litros de etanol de milho produzidos por ano, representando mais de 20% da produção nacional de etanol — número que deve dobrar em menos de uma década. 

    Ágata relembrou a trajetória do etanol de milho no Brasil, desde a primeira planta, em 2008, até os projetos mais modernos como a AFS, implantada em 2017 com tecnologia americana. “Hoje, porém, já temos uma base tecnológica brasileira forte, e a Fertron é prova disso”, afirmou.

    Vantagens operacionais e econômicas

    Ágata destacou que a indústria do milho nasce automatizada, com maior controle de processos e menor necessidade de mão de obra. “Enquanto uma planta full exige 122 pessoas, uma planta flex demanda apenas 22. Isso é o pulo do gato”, disse.

    Além disso, ela apresentou comparativos de plantas full e flex, mostrando que o investimento em uma planta flex é cerca de R$ 200 milhões menor, com ebitida anual superior. “É viável, escalável e altamente rentável”, reforçou.

    Outro destaque é a possibilidade de operação contínua, 365 dias por ano, com armazenamento de grãos por até três anos, o que garante flexibilidade produtiva — especialmente atrativo para usinas de cana que desejam se tornar flex.

    Novos produtos e novas receitas

    Além do etanol, as plantas produzem óleo de milhoração animal (DDG e WDG)CO₂ e exportam energia elétrica, o que diversifica as receitas e fortalece a sustentabilidade financeira do negócio. “Com mil toneladas por dia, é possível produzir anualmente 152 milhões de litros de etanol, 102 mil toneladas de óleo e exportar 6,8 mil MWh de energia. Isso não é futuro, é presente.”

    Perspectivas e política pública

    A executiva destacou ainda a importância do apoio institucional e das políticas públicas, citando o RenovaBio, o programa Combustível do Futuro . “O Brasil tem tecnologia. Estamos evoluindo. Nossa base automotiva já é flex, e agora migramos para o híbrido flex elétrico. Não precisamos copiar modelos externos. Podemos liderar essa transformação”, concluiu. 

  • Triniton apresenta inovações em caldeiras e aposta em tecnologias sustentáveis

    Triniton apresenta inovações em caldeiras e aposta em tecnologias sustentáveis

    Triniton apresenta inovações em caldeiras e aposta em tecnologias sustentáveis

    Um dos destaques apresentado no Congresso Internacional SINATUB 2025 foi o sistema de grelha com vibração, desenvolvido pela empresa

    diretor da Triniton Engenharia Industrial, Ricardo Canesin, foi um dos destaques do Congresso Internacional SINATUB 2025, ao apresentar avanços tecnológicos em caldeiras voltadas para o setor bioenergético. Em um momento de mudanças operacionais e aumento da demanda por eficiência energética, a participação da Triniton reforçou a importância da inovação e da adaptação contínua às novas exigências das usinas.

    Canesin avaliou o evento de forma muito positiva, destacando a oportunidade de troca de experiências, contato com diversas usinas e fornecedores e o ambiente favorável à divulgação e desenvolvimento de soluções integradas. “É um evento muito importante para o setor. Compartilhar conhecimento e experiências entre as unidades faz toda a diferença”, afirmou.

    Sistema de grelha com vibração

    Durante sua apresentação, o diretor destacou os investimentos da Triniton em inovação e melhorias nas caldeiras, levando em conta as variações no tipo e qualidade do combustível utilizado — especialmente o bagaço de cana — e as mudanças nas condições de produção nas usinas.

    Entre os destaques apresentados, está o sistema de grelha com vibração, desenvolvido pela Triniton, que proporciona melhor desempenho no consumo de combustível e maior estabilidade operacional. Outro ponto forte é a introdução dos precipitadores eletrostáticos, que começam a substituir os lavadores de gases convencionais.

    SINATUB local de atualização

    Encerrando sua participação, ele reforçou a importância da presença no congresso: “Quem não veio, deveria considerar participar nas próximas edições. É uma oportunidade única de entender o que está sendo feito nas usinas pelo Brasil e de se atualizar sobre as melhores práticas e tecnologias disponíveis no mercado.”

  • Triniton destaca soluções de alta performance para fábricas de açúcar

    Triniton destaca soluções de alta performance para fábricas de açúcar

    Triniton destaca soluções de alta performance para fábricas de açúcar

    No Congresso Internacional SINATUB 25, o diretor industrial Marcos Geris reforçou a necessidade de entregar soluções completas e integradas

    A busca por eficiência e inovação nas usinas foi tema central da apresentação de Marcos Geris, diretor da Triniton Engenharia Industrial, durante o Congresso Internacional SINATUB 2025, em Ribeirão Preto (SP). Reconhecida por fornecer soluções completas e integradas para o setor bioenergético, a Triniton reforçou seu compromisso com a alta performance industrial em um momento estratégico para o mercado, marcado por uma safra predominantemente açucareira.

    É uma honra e uma satisfação muito grande participar de um evento tão importante para o setor sucroenergético brasileiro”, afirmou Geris. Durante sua exposição, ele destacou o diferencial da empresa: não apenas fabricar equipamentos, mas entregar soluções completas e integradas, com base em engenharia de ponta e foco em rendimento operacional.

    Projeto térmico bem dimensionado

    Segundo o diretor, a Triniton estrutura seus projetos com base em softwares avançados para análise de elementos finitos, que garantem precisão no dimensionamento dos equipamentos e uma compreensão aprofundada dos processos industriais. “Falei sobre a importância do balanço de massa e energia e de um projeto térmico bem dimensionado, que se integre de forma plena ao processo já existente nas usinas”, explicou.

    Ambiente de troca e atualização

    Em um cenário em que o mercado global de açúcar exige competitividade e máxima eficiência, Geris ressaltou a importância do SINATUB como ambiente de troca e atualização. “Eventos como este permitem às usinas conhecerem as melhores tecnologias, equipamentos e projetos disponíveis para aumentar sua eficiência”, pontuou.

    Encerrando sua participação, o diretor agradeceu a oportunidade e reforçou o compromisso da Triniton com seus clientes: “Espero ter transmitido o que realmente podemos entregar em termos de tecnologia e soluções de alta performance”.

  • Alta tecnologia e performance industrial marcam presença no SINATUB 2025

    Alta tecnologia e performance industrial marcam presença no SINATUB 2025

    Alta tecnologia e performance industrial marcam presença no SINATUB 2025

    Qualidade técnica elevada e capacidade de conectar as principais empresas detentoras de tecnologia de ponta com o mercado foram destaques do congresso

    Marcos Mussin, representante da Foco Consultoria e um dos fundadores da TGM, participou do Congresso Internacional SINATUB 2025 e compartilhou uma avaliação entusiasmada sobre o evento, que reuniu centenas de profissionais da cadeia bioenergética em torno das mais recentes inovações tecnológicas.

    Para Mussin, a edição deste ano do SINATUB se destacou pela qualidade técnica elevada e pela capacidade de conectar as principais empresas detentoras de tecnologia de ponta com o mercado. “Foi como uma injeção na veia da economia do setor. O evento trouxe inovação aplicada à realidade das usinas. Um verdadeiro marco para quem busca eficiência industrial”, afirmou.

    Modernidade tecnológica embarcada

    Ele destacou especialmente as apresentações da Triniton, empresa que vem ganhando notoriedade por soluções completas e de alta performance. Um dos pontos altos, segundo ele, foi o case da nova fábrica de açúcar da usina Santa Adélia, apresentada por Marcos Geris. A planta incorpora modernidade tecnológica embarcada, colocando a produção de açúcar em um novo patamar de eficiência e qualidade.

    “A fábrica da Usina Santa Adélia simboliza uma nova era. Fabricamos açúcar há mais de cinco décadas, mas a Triniton mostra como é possível reinventar esse processo com muito mais rendimento e aderência às exigências atuais de consumo e competitividade”, destacou Mussin.

    Caldeira de 250 toneladas/h

    Outro destaque foi o case da caldeira de 250 toneladas/h da usina Pantaleón, com 118 bar de pressão e 540°C de temperatura, apresentado por Ricardo Canesin, diretor da Triniton. Mussin classificou o projeto como “uma vitrine da engenharia de alta performance”, apontando diferenciais como:

    • Sistema construtivo exclusivo com vida útil superior;
    • Testes hidrostáticos rigorosos, incluindo balão com parede de 100 mm testado a 173 kgf/cm²;
    • Foco em segurança, confiabilidade operacional e eficiência energética;
    • Uso de tecnologia embarcada para combustão e geração de energia com menor consumo de combustível.

      SINATUB uma plataforma essencial

      Mussin reforçou a importância do SINATUB como plataforma essencial para atualização técnica e estratégica: “O setor inteiro deveria estar aqui. O mercado precisa entender que fabricar açúcar ou gerar energia não basta — é preciso fazer isso com eficiência, segurança e inteligência. E é aqui que você encontra essas soluções.”

      A expectativa, segundo ele, é de que o número de participantes cresça ainda mais nas próximas edições. “A Triniton brilhou. Trouxe dois cases de sucesso e mostrou o que é ser líder em tecnologia aplicada. Quem acha que está no topo precisa vir ao SINATUB para descobrir que o futuro já começou.”

  • O que é preciso fazer para melhorar a saúde dos canaviais, segundo Márcia Mutton

    O que é preciso fazer para melhorar a saúde dos canaviais, segundo Márcia Mutton

    O que é preciso fazer para melhorar a saúde dos canaviais, segundo Márcia Mutton

    Márcia Mutton explica como está a situação dos canaviais e o que é preciso fazer para melhorar a ‘saúde’ deles

    Especialista em Agronomia e Microbiologia Aplicada, Márcia Mutton, professora na Unesp, campus de Jaboticabal, explica, em entrevista ao JornalCana, o que é preciso fazer para melhorar a saúde dos canaviais.

    A entrevista foi concedida depois da palestra da professora no segundo dia do Congresso Internacional SINATUB nesta quarta-feira, 22 de maio, em Ribeirão Preto (SP).

  • Menos cana, mais inteligência: setor industrial é desafiado a fazer mais com menos

    Menos cana, mais inteligência: setor industrial é desafiado a fazer mais com menos

    Menos cana, mais inteligência: setor industrial é desafiado a fazer mais com menos

    Durante o Congresso Internacional SINATUB promovido pela ProCana, especialistas destacam estratégias para enfrentar a redução da moagem e impulsionar a performance industrial com tecnologia e integração

    Teve início na manhã desta quarta-feira, 21, o Congresso Internacional SINATUB 2025, promovido pela ProCana, consolidando-se como uma das principais plataformas de conhecimento e inovação do setor industrial bioenergético. Com o tema central voltado para a alta performance industrial, o evento reúne, até o dia 22, especialistas, gestores e técnicos de todo o Brasil, além de representantes de empresas líderes como Veolia, Solisteel, Carmeuse, Caltec, HidroVapor, Triniton, Fertron, Zanini Renk, Pró-Usinas, Tebe, Sugar World, S-PAA Soteica, Caldema, RegalRexnord e MFurco patrocinadoras da edição deste ano.

    Na abertura oficial, Josias Messias, Ceo da ProCana Brasil, destacou que “a performance industrial é o reflexo direto de decisões estratégicas bem fundamentadas”, defendendo ainda a integração entre engenharia e operação como fator essencial para garantir sustentabilidade e competitividade no atual cenário do setor.

    Redução de 28,6 milhões na moagem

    Logo na plenária de abertura, Raphael Delloiagono, analista de mercado do Pecege, apresentou dados sobre a safra 2025/26, cuja moagem no Centro-Sul deve cair para 593,3 milhões de toneladas — uma redução de 28,6 milhões de toneladas em relação ao ciclo anterior. O motivo da queda é duplo: uma redução de 25,2 milhões de toneladas no TCH (toneladas de cana por hectare), causada principalmente pela falta de chuvas entre fevereiro e março, e uma diminuição de 3,4 milhões de toneladas na área cultivada, devido à renovação de canaviais, que retira parte da lavoura temporariamente de operação.

    A programação do dia seguiu com palestras técnicas de alto nível, abordando desde estratégias operacionais até inovação tecnológica e sustentabilidade. Entre os destaques estiveram:

    • Douglas Mariani (Soteica), que falou sobre algoritmos inteligentes na otimização de processos industriais.
    • Helton Oliveira (Usina Santa Adélia), apresentando a estratégia de implantação e operação de fábrica de açúcar.
    • Ricardo Canesin (Triniton Engenharia), que expôs tecnologias inovadoras em projetos e equipamentos para a indústria bioenergética.
    • Enéas Cordeiro (Tereos), discutindo a sinergia entre pessoas, processo e tecnologia.
    • Eduardo Calichman (DATAGRO), tratando da busca pela máxima produção e qualidade do açúcar.
    • Eder Paz (Caltec), abordando os impactos financeiros das incrustações na produção.
    • Amanda Duarte Gondim (UFRN), que destacou o papel das usinas de cana na produção de combustível sustentável para aviação (SAF), ressaltando que “já existe o caminho; o que precisamos é saber a melhor forma de trilhá-lo”.
    • Julian Lucuara (Asocaña), que trouxe uma visão internacional com a palestra sobre o presente e futuro do setor agroindustrial da cana-de-açúcar na Colômbia.

    Congresso avança nesta quinta-feira

    SINATUB 2025 reafirma seu papel como fórum estratégico de atualização técnica, troca de experiências e fortalecimento do networking no setor bioenergético. A expectativa é que os debates intensos e as inovações apresentadas impulsionem novas soluções rumo a uma indústria mais eficiente, resiliente e sustentável.

    Na quinta-feira, dia 22, o congresso prossegue com conteúdos técnicos de grande densidade, trazendo ainda o Painel Visão dos Executivos: Principais Desafios e Soluções para a Performance Industrial nas Usinas, com a participação de expressivas lideranças do setor.

    Confira a programação no site oficial do eventowww.sinatub.com.br

  • Dá para fazer SAF em uma usina de cana? Saiba os detalhes com a especialista Amanda Gondim

    Dá para fazer SAF em uma usina de cana? Saiba os detalhes com a especialista Amanda Gondim

    Dá para fazer SAF em uma usina de cana? Saiba os detalhes com a especialista Amanda Gondim

    Coordenadora da Rede Brasileira de Hidrocarbonetos Sustentáveis para Aviação, Amanda Gondim tira dúvidas sobre o SAF

    Em entrevista ao JornalCanaAmanda Duarte Gondim, Professora na UFRN, Coordenadora da Rede Brasileira de Bioquerosene e Hidrocarbonetos Sustentáveis para Aviação, destaca se dá para fazer combustível renovável de aviação (SAF) nas usinas de cana existentes.

    Explica, também, se o SAF está regulamentado e, também, se há mercado para esse renovável.